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sexta-feira, 28 de outubro de 2016

DINÂMICA DA VIAGEM: ESTRADA, HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO. TEMA 1: ESTRADAS

As vezes a viagem parece chata, monótona, lerda. Outras vezes, tudo acontece muito rápido. Você sente que o dia demora a passar ou, ao contrário, que você está numa maratona, numa competição. 

Pois é, se você não planejar bem a viagem, pode gastar tempo demais em lugares que não têm atrativos, perder pontos interessantes, correr em estradas que deveriam ser melhor aproveitadas. E essas decisões você não toma DURANTE a viagem. Isso acontece antes mesmo de você sair de casa. Tudo isso é resultado do planejamento da viagem.

Saiba que Estrada, Abastecimento, Hospedagem e Alimentação têm muito em comum. Isso tudo precisa estar bem planejado, pensado antecipadamente para que a viagem possa fluir.

Vamos começar falando da ESTRADA:

Temos estradinhas vicinais, ótimas de rodar mas que não permitem desenvolver muito. Outras, rodovias de pista dupla, pedagiadas, que já permitem uma velocidade de cruzeiro maior. 
Pois bem, a cada estrada, um ritmo, uma tocada, uma necessidade de pausa para abastecimento e descanso. 
O seu planejamento vai definir por onde passar, de quantos em quantos quilômetros parar para um descanso, que horas sair, quanto rodar e que horas parar. Planeje isso tudo.

Estradinhas vicinais, mais emoção, mais tensão, mais paradas. Mas, nessas estradas, a não ser que existam muitas cidades na rota, a disponibilidade de postos de abastecimento, na maioria das vezes, não é tão grande. Animais na pista? Com certeza. Se estiver rodando bem cedo ou final da tarde, pode esperar por eles. Acostamento? Nem sempre.
Caso tenha muitas opções de cidade, muitas escolhas, você precisa priorizar. Parar em todas seria muito interessantes, mas não é producente. A viagem iria ficar monótona. Pesquise, analise e opte pelas que mais lhe convier. Não existe uma escolha certa, uma melhor que a outra. Existe a escolha que você decidiu fazer. Em Estradas Vicinais, a palavra-chave é OPÇÃO. Ter ou não ter opções e, dentre elas, as que você escolher vai definir sua viagem.

Rodovias de Pista Simples o que muda é o risco. Ele aumenta. Você vai um pouco mais rápido e ainda tem muita paisagem  para distrair sua atenção. Nessas rodovias o trânsito é maior e a conservação nem sempre a melhor. Se tiver muitas cidades no trecho, prepare-se para quebra-molas e radares de 50 km/h. Alguns de 30 km/h já não são novidade (Não é, Ewbank Câmara?). 
Sábado e domingo, atenção redobrada para os motoristas de finais de semana. Saem não sei de onde e entram na pista à 40 km/h. Farois e luzes de freio quase nunca são usados e setas são elementos decorativos. 
A possibilidade de animais reduz, e a maioria das estradas têm acostamento. Buracos e remendos também podem ser uma constante. 
Normalmente são estradas estaduais ou municipais onde as verbas de manutenção sempre estão aquém das necessidades. A palavra-chave para essas estradas é ATENÇÃO, FOCO. 

Em Rodovias de Pista Dupla a questão é outra: dar conta do trecho, normalmente com mais quilômetros, num único dia. A palavra-chave para esse tipo de estrada é RITMO. Boa velocidade de cruzeiro, paradas para abastecimento e lanche mais rápidas, para você desenvolver bem a viagem. Normalmente se consegue curtir a estrada a uma velocidade mais alta, então a viagem rende sem você perder a paisagem.
A maioria delas são bem conservadas e muitas são pedagiadas, o que garante (ou deveria garantir) boa sinalização e manutenção.

Finalizando a questão das estradas, importante lembrar que a Lei 13281, que entrou em vigor em 01 de Novembro de 2016 (180 dias após sua publicação), altera os limites de velocidade máxima para as rodovias. No caso das motos, será:

RODOVIAS DE PISTA SIMPLES = 100 KM/H.
RODOVIAS PISTA DUPLA S/SINALIZAÇÃO = 110 KM/H

Nas próximas postagens vamos falar de HOSPEDAGEM.

terça-feira, 25 de outubro de 2016

ESQUEÇA A ALLIANZ. PROCURE PORTO SEGURO

Você que tem Seguro ALLIANZ e está planejando viajar para Uruguai, Argentina, Chile, etc. tem duas opções: 
PRIMEIRA: Morar em um dos Estados da Região Sul(RS, SC, PR) ou Mato Grosso do Sul;
SEGUNDA: Cancelar o Seguro da ALLIANZ e fazer um da PORTO SEGURO.

Primeiro porque é burocrático demais lidar com a ALLIANZ (achei até que eles entendiam os motociclistas). Quando consegue mostrar a cláusula (Cláusula 5 das Condições Particulares - Condições Especiais - Extensão de Perímetro) que lhe assegurariam a EXTENSÃO DE PERÍMETRO (claro, pagando um Prêmio Adicional), eles dizem que você não mora em nenhum dos Estados (Clausula 50) Contemplados automaticamente com a "regalia"(regalia mas eu estaria pagando).

E Atenção: Sem extensão de perímetro você não pode tirar a Carta Verde. Ela é apenas um seguro de responsabilidade civil, não irá proteger a você e sua moto. 

Na PORTO SEGURO além de ter as mesmas condições gerais da ALLIANZ (reboque km ilimitado), não tem a burocracia no trato com o cliente e, tem EXTENSÃO DE PERÍMETRO sem parecer que estão lhe fazendo um FAVORZÃO.

RESULTADO: Estou cancelando meu Seguro ALLIANZ (para nunca mais fazer porque não tenho moto para ser limitado nos meus passeios) e estou fazendo PORTO SEGURO.

PS: E com Seguro da Porto Seguro a Carta Verde saí por míseros R$ 21,00. 

domingo, 23 de outubro de 2016

CADA ESTRADA, UM RITMO. CADA RITMO, UMA MARCHA

Você já teve a sensação de que você e a estrada não se entendem? Ou tem moto demais ou tem estrada de menos?
Isso pode não ser culpa sua, ou pelo menos, não da sua pilotagem. Talvez você não saiba LER A ESTRADA.

Isso mesmo! 

Ler a Estrada significa entender sua dinâmica e ajustar o ritmo da moto à ela.

Se você está acelerando muito nas retas e não consegue fazer a tomada de curva com uma ou duas reduções de marcha, alguma coisa está errada.
Claro, tem estradas que foram feitas por maus engenheiros. A inclinação tende para fora da curva, existe uma curva dentro da própria curva, o engenheiro usou e abusou do compasso do pior modo possível, isto é, deixando ele sempre muito fechado, está remendada ou cheia de buracos. Para essas estradas não existe pilotagem que dê jeito. É rezar para que o trecho termine logo.

Agora, tem estradas que foram feitas por engenheiros-motociclistas (tenho certeza disto). Algumas possuem muitas retas, com curvas de alta e de média velocidade, bem abertas, que fazem um bom contraponto entre as retas e suas tangentes. Outras, também feitas por esses engenheiros, tem retas curtas e curvas fechadas, que você faz em terceira ou quarta marcha e a tocada vira um balé. Se for uma Serra e ainda em subida, agradeça a Deus. Você está no paraíso.

Estrada boa é aquela onde você não precisa usar os freios. Claro, numa eventualidade, numa emergência, numa bobeira de tomada de curva às vezes eles se fazem necessários. Por isso estão ali. Mas se você está usando o freio em TODAS as curvas tem algo errado.

Ou você não entendeu a estrada, ou precisa aprimorar sua pilotagem

Também, pode ser que você está com pressa de chegar. Aí não há pilotagem ou dinâmica que o ajude. Você já fez errado. Melhor teria sido ir de carro, ou de avião.

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

QUEM NÃO É MOTOCICLISTA NÃO SABE

Repasso a vocês um vídeo que acabou de chegar às minhas mãos.  
Ele não é para nós, mas sim para todos os motoristas que nunca foram motociclistas.
Assistam e, logo depois, repassem a todos os seus grupos  indistintamente. 
Peçam aos amigos motociclistas que divulguem. O vídeo é muito importante para nossa segurança .
Para conscientizarmos os demais motoristas de como proceder ao transitar próximos a nós .

Abraço a todos.