PASSEIO COM A BRANQUELA

POR QUE NÃO UMA MÚSICA NA ESTRADA

Muita gente não gosta. Acha que acaba distraindo e perde o foco.

Eu sou movido à música. Ela muda meu humor, realmente.

Na estrada, não abro mão. E se a música e a estrada combinam, estou no céu.

Se você tem um intercomunicador, experimente. As vezes não deu certo até hoje porque a música não era adequada.

Acabei de montar uma PLAYLIST para minha nova moto.

Segue o link aí para você ouvir, caso queira. Espero que goste.

Para quem tem conta no SPOTIFY:

spotify:user:jbsa176:playlist:1Tu5416LIIkpc4mVz8C3yh

Se você não tem, cria lá uma conta gratuita por 3 meses. Vale a pena. E, para ter todas as músicas (ou quase todas) do mundo à sua disposição, até que não é caro não.

Para quem não tem uma conta SPOTIFY:

Acesso via TWITTER

MULTAS: ALGUMAS DICAS IMPORTANTES E UM BOM DESABAFO.

Todos nós somos motociclistas conscientes. Usamos equipamentos de segurança e respeitamos a legislação.

Isso é verdade, mas é verdade também que muitos de nós não temos conhecimento pleno da Legislação, a começar por mim que, ao preparar essa postagem, tomei um susto danado sobre uma questão que não sabia existir.

- Sabia que você pode ser multado se usar capacete fora das normas aceitas no país (capacete tipo coquinho, por exemplo)? E o que define a normatização é o selo do INMETRO? ;

- Sabia que usar capacete sem viseira(ou óculos de proteção) também pode dar multa?

- Sabia que transportar criança menor de sete anos na garupa também é fora das normas e dá multa?

- E pilotar com apenas uma mão? É multa na certa.

Vai me dizer que sabia de todas essas aí em cima? Eu, não.

Achava que bastava o capacete (viseira ou óculos não seriam exigidos). Menores de 7 anos? Também não sabia. E pilotar com apenas uma mão eu não sabia mesmo.

Radares? Somos respeitadores, claro. Se estão ali é porque se fazem necessários. Sempre devemos respeitar e o nosso GPS está ali para nos avisar. Não temos motivo para errar nisso.

Mas tem umas multas que chegam que eu fico envergonhado dos "agentes da lei".

Recebi uma multa por trafegar um pouco (menos de 20%) acima da velocidade permitida no KM 472 da BR 290, próximo à Rosário do Sul(RS). Sabem onde estava a viatura? NEM EU.

Gente, é uma reta, um retão enorme, sem nenhum problema que justifique uma viatura estar lá, a não ser que seja para ARRECADAR. Claro, de "agentes da lei" para "coletores de impostos".

Tenho o costume de andar com uma câmera presa à moto, gravando todo o trajeto. Não é para fazer edição e postar no YOUTUBE, não. As vezes é, mas nem sempre. Gosto de ter documentado o trajeto diário, para pegar placas de veículos que nos fecham, que decidem ultrapassar mesmo nos vendo vindo na direção oposta, etc. etc. Ela filma quase 9 horas, mais ou menos o tempo que passo na estrada, quando em viagem.

Pois bem, tenho a filmagem. Revi o vídeo do trecho umas dez vezes e duas coisas não consegui ver: MOTIVO PARA SE TER UMA RADAR MÓVEL NAQUELE LOCAL E, A VIATURA QUE ESTAVA COM O RADAR. 

A câmera filma toda a estrada, inclusive e além dos dois acostamentos, e nada de VIATURA. Se estava lá, estava escondida. Se estava escondida, não era para Proteger ou Servir, era para ARRECADAR MESMO.

Uma vergonha que patrulheiros (agora coletores) e viaturas sejam usadas para esse tipo de coisa. Depois, quando perdem a admiração da população não entendem o por que. O que fizemos?

E já que estamos no assunto e, muitos vão dizer, com raiva e sentimento de vingança - mas na verdade é aproveitando a oportunidade do assunto - não entendo também porque temos que reduzir a velocidade para 60 km/h na hora de passar em frente às instalações da Polícia Rodoviária, seja ela Federal ou Estadual. Deve ser para ver que não tem ninguém lá dentro, ou para dar adeuzinho para os guardas. Não pode ter outro motivo.

Entendo que, caso necessário uma fiscalização, que coloquem a placa de 60 km/h, os cones, agentes com fuzil e tudo o mais que acharem que devem colocar, e aí a gente reduz a velocidade e até para, quando determinado por eles. Mas ter toda a frota automotiva brasileira reduzindo a velocidade em frente a todos os Postos da Polícia Rodoviária deste país por nenhum motivo aparente, deveria ser  alterado de imediato. E nem é dificil. Basta retirar as placas de sinalização de velocidade e manter a velocidade da via. Fácil assim.

Pronto, falei!!!! 

Agora vou providenciar minha defesa de autuação.

Ah!!! lembrei. Se você não apresentar Defesa da Autuação e ainda facilitar, aceitando a notificação de forma eletrônica, segundo a LEI 13281 que entrou em vigor agora 01 de Novembro, você tem 60% de desconto na multa, veja:

Artigo 284 § 1º  Caso o infrator opte pelo sistema de notificação eletrônica, se disponível, conforme regulamentação do Contran, e opte por não apresentar defesa prévia nem recurso, reconhecendo o cometimento da infração, poderá efetuar o pagamento da multa por 60% (sessenta por cento) do seu valor, em qualquer fase do processo, até o vencimento da multa.

Mas para isso, senhores legisladores, não poderia haver esse tipo de conduta furtiva por parte dos agentes da lei, não é mesmo?

DINÂMICA DA VIAGEM: ESTRADA, HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO. TEMA 3: ALIMENTAÇÃO

Dentro desse tema de DINÂMICA DA VIAGEM, já falamos de ESTRADA e HOSPEDAGEM. Conectado a eles, vamos falar de ALIMENTAÇÃO.

Parece que não tem nada a ver, mas tem.

A ALIMENTAÇÃO pode mudar seu Planejamento, aumentando a quantidade de paradas. Acho que você me entendeu...rs rs rs.

É muito legal comer a COMIDA TÍPICA DA REGIÃO, mas tenha cuidado. Muitos de nós, e eu me incluo neste MUITOS, estranham comidas e temperos diferentes. Seja comedido. Saboreie, Deguste.

Quase todos, ou a maioria, tem uma leve sonolência após as refeições. Se estivermos numa reta monótona com sol a pino, esse "maioria" se eleva para Todo Mundo. Cuidado com os excessos.

Se está sozinho, menos mal. Mas se está em grupo, a fome acontece diferente para cada um. Uns não vão querer comer, outros farão lanche rápido, uns almoçam normalmente e pode acontecer de ter no grupo os chamados "Prejuizo de Churrascaria". Aquele cara que pega um ritmo que o dono do estabelecimento tem que suspender o atendimento, senão quebra.

O melhor mesmo é UMA REFEIÇÃO POR DIA. Aquela que você faz ao chegar na cidade de destino, depois de estar fora de toda a "armadura" que nos protege, depois de um banho, já com uma roupa leve. Aí é hora do bom papo, dos comentários da estrada, de rever as fotos, de uma refeição completa, um vinho ou cerveja e, cama.

Se você fizer um bom Café da Manhã, e lanches rápidos nas paradas de abastecimento/descanso, vai render mais o dia, economizar tempo e dinheiro e estar com uma boa fome ao chegar no local de pernoite. Vai por mim, é a melhor opção.

Agora, como a ALIMENTAÇÃO se conecta à questão da ESTRADA? Vamos lá:

Com relação à estrada, precisamos entender onde estamos, como é o percurso e para onde vamos. Que tipo de paradas vamos ter no meio do caminho. Pode ser que seja interessante levar umas barrinhas de cereal, umas frutas secas e água em abundância.
Com relação à água, em viagens sempre levo uma mochila de hidratação. Coloque nela 2 garrafas de Gatorade para 1 garrafa de água. 1,5 litros é o suficiente para mim. Você vai descobrir o que será bom para você. 
Uma dica: Já existe Gatorade em pó. Você pode comprar e ir completando com água mineral no decorrer do caminho.
Em trechos por  estradas vicinais, com cidades pequenas,  quase sempre as opções de alimentação são poucas. Poucos restaurantes, com poucas opções, a não ser que seja uma cidade turistica. 
Atente-se para a higiene. Caso você tenha um intestino mais sensível, faça como eu, vá para o básico: Arroz, Feijão e Bife. Um ovo estrelado também vai bem.
Quando se passa por estradas paulistas, por exemplo, a Rede Graal está lá com todas as opções possíveis para lhe dar um excelente momento de descanso e alimentação. Mas, fuja das ótimas opções de pratos que eles oferecem. Lembra? Uma Refeição/Dia, ao final do trecho.

E a relação ALIMENTAÇÃO/HOSPEDAGEM? Como fica?

É fácil e você vai entender rapidamente.

Imagina que você decidiu por pernoite num MOTEL na entrada ou saída da cidade. Você terá 3 opções: Fazer uma Refeição Antes; Sair de moto (ou pedir um taxi) para ir a um restaurante; Pedir no Motel mesmo. Eu gosto das refeições dos moteis, mas eles são melhores em tira-gosto e café da manhã. Os pratos de jantar não são um primor da culinária local. O melhor aí é COMER ANTES.
Achou o Motel que lhe agrada? Pare, marque no GPS, olhe no celular as opções de restaurantes, faça sua refeição e depois volte ao motel para o pernoite.
Está cansado demais? Já entre no Motel e tente se satisfazer com os tira-gostos. Se enganar a fome, no café da manhã (que é muito farto) você vai se dar bem.
Está em grupo, com certeza o melhor é um restaurante antes, para que a confraternização aconteça. No motel não dá para fazer uma refeição coletiva. Até dá, mas vocês vão ficar mal- falados... rs rs rs 

DICA IMPORTANTE: Se a cidade oferece boa gastronomia, esqueça os moteis.

Você optou por um IBIS? Sem problema. Na Recepção mesmo já vão lhe dar muitas dicas de bons restaurantes.

Está em um Hotel com um bom cardápio? Aí você escolhe entre dar uma voltinha pela cidade e aproveitar do melhor que pode ter ou comer ali mesmo e se recolher.

Muito bem, com isso completamos a Trilogia ESTRADA/HOSPEDAGEM/ALIMENTAÇÃO.

DINÂMICA DA VIAGEM: ESTRADA, HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO. TEMA 2: HOSPEDAGEM

Já falamos de ESTRADA, lembram?
Agora vamos incluir a HOSPEDAGEM nessa questão de DINÃMICA DA VIAGEM.

Ao planejar sua viagem, se não tiver um lugar legal para pernoite, encurte ou extenda um pouco a tocada do dia.
Fazendo isso na Fase de Planejamento, você ajusta sua tocada e seu horário de saída para garantir cumprir o roteiro do dia.

SAIA MAIS CEDO: Se a tocada for maior ou se o local de pernoite tiver mais atrativos.  
SAIA MAIS TARDE: Se a distância for curta ou se a cidade onde você está apresenta mais atrativos que o destino do dia. Planeje dormir mais um pouco, ou curta mais o lugar. 

Tudo se resume a uma NEGOCIAÇÃO com você mesmo ou com o Grupo sobre como USARÃO MELHOR O TEMPO: Dormindo, Aproveitando o lugar onde estão ou Gerando ganho de tempo para ser usado no lugar de destino do dia.

Com esse pensamento você fará um Planejamento Adequado e, com certeza, aproveitará o melhor daquele trecho. 

Tenho o costume de não reservar hotel, mas isso não quer dizer que não faço uma pesquisa, não avalio o que tem disponível nos lugares onde escolho pernoitar. Isso é muito importante. Mesmo sem reserva, coloque no GPS, como destino do dia, um hotel na cidade onde será o pernoite.

Também, aprendi com o tempo que lugares de alta demanda, em finais de semana, melhor mesmo é fazer a reserva. 
Vai chegar em Campos do Jordão numa sexta, na alta temporada, e procurar onde pernoitar? Loucura
É estressante, ainda mais você cansado, com roupa de viagem, parando, tirando e pondo luva e capacete, entrando e saindo de hotéis, procurando vaga. 

Vai por mim, sexta e sábado, em lugares turísticos, reserve vaga. 

Viajando sozinho ou com 2 companheiros, melhor é optar por moteis na entrada ou saída da cidade destino do dia. O preço do pernoite é bem em conta, estacionamento exclusivo e perto de você, chuveiro excelente, cama confortável e você ainda pode contar com um bom café da manhã. Leve sempre com uma SANDÁLIA DE DEDO (nunca, mas é nunca mesmo, ande descalço num quarto/banheiro de motel), e um SACO DE DORMIR.  Com esses dois acessórios você vai se dar bem.
Atenção: nos finais de semana, sexta e sábado, esqueça essa idéia. Você não vai conseguir dormir.

Fora os moteis, gosto do IBIS. É um preço justo, está sempre próximos a shoppings ou boas áreas de alimentação, e são padronizados. Você sabe o que vai encontrar em um IBIS. Não tem erro.

Fora moteis e IBIS, esteja mais atento. Negocie, verifique a área de estacionamento para ter certeza que sua moto estará segura. Peça para ver o quarto, teste o chuveiro.

Se o estacionamento for terceirizado, até no IBIS você precisa dar uma checada. O Padrão IBIS não se estende ao Estacionamento (O IBIS deveria impor algumas normas. Afinal o nome dele está no jogo). Em Itajaí(SC), o estacionamento cobrava das motos o mesmo que para os carros. Preço único. MAS eles não queriam que você ocupasse uma vaga de carro. Me apontaram um espaço horrível, que nem era vaga. Como eu estava pagando o mesmo que um carro, apontei para eles o PROCON. No final deu tudo certo.

Optou por 4 ou 5 estrelas? Bem, nem sei por que você está lendo essa postagem... rs rs rs .... Brincadeira!!!! Com esses você não terá problema (eu acho).

Terminando a trilogia da Dinâmica da Viagem. Na próxima postagem vamos falar de ALIMENTAÇÃO.

DINÂMICA DA VIAGEM: ESTRADA, HOSPEDAGEM, ALIMENTAÇÃO. TEMA 1: ESTRADAS

As vezes a viagem parece chata, monótona, lerda. Outras vezes, tudo acontece muito rápido. Você sente que o dia demora a passar ou, ao contrário, que você está numa maratona, numa competição. 

Pois é, se você não planejar bem a viagem, pode gastar tempo demais em lugares que não têm atrativos, perder pontos interessantes, correr em estradas que deveriam ser melhor aproveitadas. E essas decisões você não toma DURANTE a viagem. Isso acontece antes mesmo de você sair de casa. Tudo isso é resultado do planejamento da viagem.

Saiba que Estrada, Abastecimento, Hospedagem e Alimentação têm muito em comum. Isso tudo precisa estar bem planejado, pensado antecipadamente para que a viagem possa fluir.

Vamos começar falando da ESTRADA:

Temos estradinhas vicinais, ótimas de rodar mas que não permitem desenvolver muito. Outras, rodovias de pista dupla, pedagiadas, que já permitem uma velocidade de cruzeiro maior. 

Pois bem, a cada estrada, um ritmo, uma tocada, uma necessidade de pausa para abastecimento e descanso. 

O seu planejamento vai definir por onde passar, de quantos em quantos quilômetros parar para um descanso, que horas sair, quanto rodar e que horas parar. Planeje isso tudo.

Estradinhas vicinais, mais emoção, mais tensão, mais paradas. Mas, nessas estradas, a não ser que existam muitas cidades na rota, a disponibilidade de postos de abastecimento, na maioria das vezes, não é tão grande. Animais na pista? Com certeza. Se estiver rodando bem cedo ou final da tarde, pode esperar por eles. Acostamento? Nem sempre.

Caso tenha muitas opções de cidade, muitas escolhas, você precisa priorizar. Parar em todas seria muito interessantes, mas não é producente. A viagem iria ficar monótona. Pesquise, analise e opte pelas que mais lhe convier. Não existe uma escolha certa, uma melhor que a outra. Existe a escolha que você decidiu fazer. Em Estradas Vicinais, a palavra-chave é OPÇÃO. Ter ou não ter opções e, dentre elas, as que você escolher vai definir sua viagem.

Rodovias de Pista Simples o que muda é o risco. Ele aumenta. Você vai um pouco mais rápido e ainda tem muita paisagem  para distrair sua atenção. Nessas rodovias o trânsito é maior e a conservação nem sempre a melhor. Se tiver muitas cidades no trecho, prepare-se para quebra-molas e radares de 50 km/h. Alguns de 30 km/h já não são novidade (Não é, Ewbank Câmara?). 
Sábado e domingo, atenção redobrada para os motoristas de finais de semana. Saem não sei de onde e entram na pista à 40 km/h. Farois e luzes de freio quase nunca são usados e setas são elementos decorativos. 
A possibilidade de animais reduz, e a maioria das estradas têm acostamento. Buracos e remendos também podem ser uma constante. 
Normalmente são estradas estaduais ou municipais onde as verbas de manutenção sempre estão aquém das necessidades. A palavra-chave para essas estradas é ATENÇÃO, FOCO. 

Em Rodovias de Pista Dupla a questão é outra: dar conta do trecho, normalmente com mais quilômetros, num único dia. A palavra-chave para esse tipo de estrada é RITMO. Boa velocidade de cruzeiro, paradas para abastecimento e lanche mais rápidas, para você desenvolver bem a viagem. Normalmente se consegue curtir a estrada a uma velocidade mais alta, então a viagem rende sem você perder a paisagem.
A maioria delas são bem conservadas e muitas são pedagiadas, o que garante (ou deveria garantir) boa sinalização e manutenção.

Finalizando a questão das estradas, importante lembrar que a Lei 13281, que entrou em vigor em 01 de Novembro de 2016 (180 dias após sua publicação), altera os limites de velocidade máxima para as rodovias. No caso das motos, será:

RODOVIAS DE PISTA SIMPLES = 100 KM/H.
RODOVIAS PISTA DUPLA S/SINALIZAÇÃO = 110 KM/H

Nas próximas postagens vamos falar de HOSPEDAGEM.

ESQUEÇA A ALLIANZ. PROCURE PORTO SEGURO

Você que tem Seguro ALLIANZ e está planejando viajar para Uruguai, Argentina, Chile, etc. tem duas opções: 

PRIMEIRA: Morar em um dos Estados da Região Sul(RS, SC, PR) ou Mato Grosso do Sul;

SEGUNDA: Cancelar o Seguro da ALLIANZ e fazer um da PORTO SEGURO.

Primeiro porque é burocrático demais lidar com a ALLIANZ (achei até que eles entendiam os motociclistas). Quando consegue mostrar a cláusula (Cláusula 5 das Condições Particulares - Condições Especiais - Extensão de Perímetro) que lhe assegurariam a EXTENSÃO DE PERÍMETRO (claro, pagando um Prêmio Adicional), eles dizem que você não mora em nenhum dos Estados (Clausula 50) Contemplados automaticamente com a "regalia"(regalia mas eu estaria pagando).

E Atenção: Sem extensão de perímetro você não pode tirar a Carta Verde. Ela é apenas um seguro de responsabilidade civil, não irá proteger a você e sua moto. 

Na PORTO SEGURO além de ter as mesmas condições gerais da ALLIANZ (reboque km ilimitado), não tem a burocracia no trato com o cliente e, tem EXTENSÃO DE PERÍMETRO sem parecer que estão lhe fazendo um FAVORZÃO.

RESULTADO: Estou cancelando meu Seguro ALLIANZ (para nunca mais fazer porque não tenho moto para ser limitado nos meus passeios) e estou fazendo PORTO SEGURO.

PS: E com Seguro da Porto Seguro a Carta Verde saí por míseros R$ 21,00. 

CADA ESTRADA, UM RITMO. CADA RITMO, UMA MARCHA

Você já teve a sensação de que você e a estrada não se entendem? Ou tem moto demais ou tem estrada de menos?
Isso pode não ser culpa sua, ou pelo menos, não da sua pilotagem. Talvez você não saiba LER A ESTRADA.

Isso mesmo! 

Ler a Estrada significa entender sua dinâmica e ajustar o ritmo da moto à ela.

Se você está acelerando muito nas retas e não consegue fazer a tomada de curva com uma ou duas reduções de marcha, alguma coisa está errada.

Claro, tem estradas que foram feitas por maus engenheiros. A inclinação tende para fora da curva, existe uma curva dentro da própria curva, o engenheiro usou e abusou do compasso do pior modo possível, isto é, deixando ele sempre muito fechado, está remendada ou cheia de buracos. Para essas estradas não existe pilotagem que dê jeito. É rezar para que o trecho termine logo.

Agora, tem estradas que foram feitas por engenheiros-motociclistas (tenho certeza disto). Algumas possuem muitas retas, com curvas de alta e de média velocidade, bem abertas, que fazem um bom contraponto entre as retas e suas tangentes. Outras, também feitas por esses engenheiros, tem retas curtas e curvas fechadas, que você faz em terceira ou quarta marcha e a tocada vira um balé. Se for uma Serra e ainda em subida, agradeça a Deus. Você está no paraíso.

Estrada boa é aquela onde você não precisa usar os freios. Claro, numa eventualidade, numa emergência, numa bobeira de tomada de curva às vezes eles se fazem necessários. Por isso estão ali. Mas se você está usando o freio em TODAS as curvas tem algo errado.

Ou você não entendeu a estrada, ou precisa aprimorar sua pilotagem. 

Também, pode ser que você está com pressa de chegar. Aí não há pilotagem ou dinâmica que o ajude. Você já fez errado. Melhor teria sido ir de carro, ou de avião.

QUEM NÃO É MOTOCICLISTA NÃO SABE

Repasso a vocês um vídeo que acabou de chegar às minhas mãos.  

Ele não é para nós, mas sim para todos os motoristas que nunca foram motociclistas.

Assistam e, logo depois, repassem a todos os seus grupos  indistintamente. 

Peçam aos amigos motociclistas que divulguem. O vídeo é muito importante para nossa segurança .

Para conscientizarmos os demais motoristas de como proceder ao transitar próximos a nós .

Abraço a todos.

BH a ITAMONTE FOGO NA ESTRADA

TODO MUNDO LEVA MAIS ROUPA DO QUE PRECISA. POR QUE?

Essa é uma conversa recorrente no final de uma viagem. Sempre alguém a comentar: 
- Levei mais roupas do que precisava. Mas, será mesmo?

Temos aí dois momentos completamente distintos: Planejamento e Execução. 

No planejamento não temos mesmo idéia das condições que vamos encontrar. Pode ser frio ou calor, pode o tempo virar e vir chuva. Pode uma roupa rasgar, sujar, ficar esquecida nesse mundo de Deus. O que fazemos,  então?  Vamos com o mínimo e compramos o que for necessário no caminho ou, levamos peças adicionais para as condições adversas.

Uma boa opção é  fazer a "bagagem minima" e aí agregar alguns "backups" segundo nosso receio. Mas no "backup" também podemos ser econômicos.  A jaqueta do conjunto de chuva serve para um dia frio também, tanto na moto quanto no social. O conjunto de chuva serve também para um trecho de terra, protegendo seu conjunto de viagem de ficar imundo.

Calças que viram bermuda, de tecido sintético são versáteis e fáceis de lavar. De cor cinza, que é neutra, melhor ainda. Camisas de dry-fit servem tanto para uso na moto quanto para o social.

Para não ficar tentado, separe o que for "backup" e coloque num saco estanque à parte da bagagem. Se tiver usando baú,  coloque no fundo dele. Você não precisa ficar transportando esse peso extra da moto para o hotel e vice-versa.

No retorno, se o Saco Estanque do "backup" não foi aberto, ótimo.  Mas não se vanglorie. Isso pode incentivar você a se tornar displicente na próxima viagem. Faça sua reflexão,  reduza o "backup", se necessário.  Mas não o dispense.

POSICIONAMENTO NA VIA. MELHOR FICAR NA #3

Para quem não viu o vídeo que apresenta o Posicionamento na Via, CLIQUE AQUI.

Na postagem, coloquei um vídeo onde o autor argumenta que é melhor trafegar na posição #1. 

De cara ponderei algumas coisas, mas os argumentos dele estavam muito bons. Então fiz algumas ressalvas e considerações e validei a questão.

Mas continuei pensando e, lendo agora uma matéria no Blog da BMW MOTORRAD cheguei à conclusão de que você deve adotar a posição #1 se e somente se as demais posições estiverem comprometidas. O risco de rodar na posição #1 é muito grande. 

Em pistas simples você estará muito próximo dos carros que vêem em sentido contrário.

VEJA ISSO

É assustador!!!

Se é o caso de Pista Dupla, ótimo. Mas mesmo assim você está próximo da pista de maior rolamento (a que fica à sua esquerda) e aí terá que ficar atento aos veículos que estão vindo mais rápidos que você. Um deslocamento de ar, uma manobra atrasada do carro na sua traseira e você estará numa situação ruim.

Revejo o meu voto. Posição #1 só mesmo se as demais estiverem comprometidas. Continuo rodando na posição #3.

SRR - DIA 8 - ITAMONTE a BH

Um cheiro de saudade já sentimos no ar. Último trecho. A viagem está chegando ao final.

No post anterior falamos da Pousada. No vídeo, logo no começo, é possivel se ter uma noção do lugar, e mais a despedida de Dona Nancy.

O retorno é tranquilo. Logo, logo estaremos chegando à BR-381, Rod. Fernão Dias, nossa conhecida.

Para não dizer que tudo foi muito tranquilo, tivemos um pneu furado no trecho Itamonte-BH. Mas facilmente resolvido.

De Itamonte, seguimos a BR-354 que ainda tinha algumas outras boas curvas a nos mostrar até o trevo que leva a Baependi. Alí a estrada muda para BR-267, que segue com esse nome até se encontra com a BR-381.

Fim da viagem, fim da história.

Agora é voltar para o MAPSOURCE, olhar aquela teia de estradas e buscar outro roteiro que, certamente, iremos postar aqui e contar para vocês.

Lembrem-se: se alguém quiser o roteiro para GPS é só fazer contato via comentário e colocar seu email, ok? 

Até a próxima.

Link para o Video:

SRR - DIA 8 - ITAMONTE a BH

SRR - DIA 7 - PERUÍBE a ITAMONTE

Não importa por onde você foi para  o sul do país. Ao retornar, retorne pela SP-160, Rodovia dos Imigrantes.

Não se preocupe que ela não vai lhe levar diretamente para dentro de São Paulo. Você pode sair dela lá na frente, no Rodoanel Mário Covas. Mas não deixe de subir a Imigrantes. É sério.

Você vai ver que nosso país não deve nada aos demais em termos de estrada bonita.

Viadutos, túneis, uma estrada maravilhosa e a Serra do Mar com todo aquele verde. É um show à parte. Algo que dá orgulho a nós brasileiros. Calma, você vai ver no vídeo o que estou tentando colocar em palavras.

Da SP-160, Rodovia dos Imigrantes, saímos na SP-021, Rodoanel Mário Covas. Seguimos por alí até encontrar com a SP-070, que nos levou para a BR-116, Via Dutra. 

Seguimos pela BR-116 até o encontro com a BR-354.

Tínhamos até muitas outras opções para chegar na BR-381, Fernão Dias, mas nosso objetivo era outro. Subir a serra da BR-354, que é um encanto de estrada, até chegar a Itamonte, onde íamos pernoitar.

Em Itamonte(MG), ficamos na Pousada Recanto dos Lagos, onde também se situa o Restaurante do Espanhol.  O Sr. Miguel (o espanhol) e Dona Nancy, sabem receber e a comida de lá é especial. Indico uma Truta ao Molho Madrilhenho, ou uma simples Truta ao molho de alho. Anote aí para não esquecer.

Link para o video:

SRR - DIA 7 - PERUIBE a ITAMONTE PARTE DA IMIGRANTES

Quer ver a Serra com calma. Olha aí

SRR - DIA 7 - PERUIBE a ITAMONTE PARTE SERRA BR 354

SRR - DIA 6 - BRUSQUE a PERUÍBE

Dados Técnicos:

Saida: Brusque - Destino: Peruíbe - Distância: 566 km (incluindo Pomerode)

Paradas: Pomerode

A saída de Brusque(SC) é bem tranquila, mas visitar Pomerode nos colocou de novo no trânsito caótico da região metropolitana de Blumenau(SC). Loucura.

Mas valeu a pena. Em função do prazo de nossa descida, não teria sido possível visitar Pomerode saindo de Blumenau. Acabariamos não chegando à Urubici a tempo de visitar Morro da Igreja.

Já na volta, sabíamos que seria corrido e um pouco mais comprido o trecho Brusque-Pomerode-Peruíbe, mas podiamos nos dar ao luxo de chegar cansados em Peruíbe. Já era quase fim de viagem.

Pomerode vale a pena, por conta do diferencial da cidade. É mesmo a mais pomerana das cidades pomeranas brasileiras. A arquitetura enxaimel, com toda sua estrutura feita por caibros e os tijolos apenas completando os espaços é muito presente na cidade.

Seguindo viagem, tinhamos pressa de chegar à Peruibe antes da chuva. Na verdade, já estávamos "fugindo" dessa chuva desde Urubici, quando a meteorologia nos indicava muitos dias de chuva, decidimos voltar antes que o mal tempo se instalasse. 

Na estrada, rumo a Peruibe, tinhamos sobre nós uma grande nuvem escura deixando o tempo mais frio e o dia mais curto.

Lá na frente, no horizonte para onde nos dirigíamos conseguiamos avistar céu azul e o sol se mostrando. Mas isso era um pedacinho só do céu.

Chegamos a Peruibe sem chuva e, aqui para nós, Peruibe não é uma boa parada. Optamos por lá porque, depois de Curitiba, e continuando na BR-116, é a única saída que dá continuidade para pegarmos a Imigrantes. Todas as saídas, desde Curitiba até Registro eram saídas locais que nos fariam ter que retornar à Br-116 logo depois.

Caso optem por esse roteiro, saltem Peruíbe e deixem para descansar um pouquinho mais à frente. Itanhaém, por exemplo.

Se não tiverem premidos pelo tempo, uma boa indicação é a região de Ilha Comprida. Ouvi dizer que Cananéia vale a pena ser visitada.

Link para o vídeo:

SRR - DIA 6 - BRUSQUE-POMERODE a PERUIBE

SRR - DIA 5 - URUBICI a BRUSQUE

Dados Técnicos:

Saída: Urubici - Destino: Brusque - Distância: 446 Km

Paradas: São Joaquim - Lauro Miller - Laguna

A noite em Urubici foi na base de 3 graus. Isso no meu quarto que estava sem calefação. O jeito foi usar o Saco de Dormir por baixo de todos aqueles cobertores que a Pousada me arrumou. Parecia que eu tinha sido soterrado por uma avalanche.

Café da manhã e estrada. Saimos cedo mesmo sabendo que a Serra do Rio do Rastro fica boa parte da manhã coberta pela densa neblina. Nosso destino era conhecer São Joaquim que, em todos os informes meteorológicos dos telejornais é referência de inverno e neve. Falou São Joaquim, pode vestir o casaco.

De lá, e já eram quase 10 horas, seguimos rumo à Serra do Rio do Rastro. Ficamos um tempo no promontório, de onde se avista toda a serra e, com tempo bem limpo, até o mar, dizem alguns.

A Serra é um espetáculo à parte. Clique aqui para ver um vídeo só da descida.

Também muito bonito de se ver é a ponte estaiada perto de Laguna(SC).

Vencidos os 446 km chegamos no Innovare Executive Hotel, local que alguém quase se casou. Mas isso é outra história.

Hotel bem localizado com ótimo restaurante de massas bem próximo. Tendo oportunidade, vá comer no Villa Zitri.

Link do vídeo:

SRR - DIA 5 - URUBICI a BRUSQUE

SERRA DO RIO DO RASTRO. ZOOM FEITO A PARTIR DO MIRANTE

SRR - DIA 4 - BLUMENAU a URUBICI

Dados Técnicos:

Saída: Blumenau - Destino: Urubici - Distância: 228 kms

Paradas: Rio do Sul(SC)

Entrar e sair de Blumenau é complicado. Ruas apertadas e tráfego intenso. Requer uma boa dose de paciência e muita atenção.

Rodamos muito até pegar um trecho de estrada que pudessemos relaxar e curtir a viagem. Estou falando da BR-470, depois do trevo de Ascurra(SC). Logo, logo estávamos chegando em Rio do Sul(SC).

Optamos por esse trecho dada as indicações do Vale Europeu.

A região, formada pelas cidades de Blumenau, Pomerode, Brusque, Rio do Sul, dentre outras. Todas elas você descobre aqui.

Se tem uma coisa que o Vale Europeu tem é festa, e festa boa. Oktoberfest(Blumenau), Fenarreco(Brusque), Kegeifest e Anima Italiana(Rio do Sul), Festa Pomerana(Pomerode).

De Rio do Sul, onde demos uma parada, seguimos para Ituporanga(SC), uma cidadezinha charmosa. 

Seguindo a frente, de Petrolândia até pegarmos a BR-282 foram 30 kms de terra. Não uma terra com poeira, mas uma estrada cinzenta, com muito calcário e cascalho. Também, alguns caminhões nada amistosos. Quem for ver o vídeo, verá.

De volta ao asfalto, seguimos a BR-282 que nos levou a SC-416, que vira SC-110, que chega à Urubici.

Chegamos cedo porque saimos cedo e o trecho era pequeno. Aproveitamos para já conhecer o Morro da Igreja (que precisa pegar autorização do IBAMA), cujo acesso fechava às 17:00. Até tentamos conhecer Corvo Branco, mas já estava noite, o frio já tinha chegado e o cansaço também. 

Bem sujo da viagem, a moto e eu tomamos um merecido banho no Posto perto da Pousada.

Ficamos hospedados na Pousada das Flores, ótimo reduto de motociclistas.

Link para o video:

SRR - Dia 4 - Blumenau a Urubici

SRR - DIA 3 - MORRETES a BLUMENAU

Dados Técnicos:

Saída: Morretes - Destino: Blumenau - Distância: 254 kms

Paradas: Caiobá(Ferry-Boat), Piraberaba(SC)

Saimos cedo de Morretes com objetivo de conhecer o Porto de Paranaguá (saindo um pouco do rumo de Blumenau). 

Paranaguá é um porto graneleiro. Muitos carretas cruzando a BR-277, que fica cheia de grãos no asfalto e principalmente no acostamento. Em Paranaguá você sente o cheiro de grãos.  O Porto é muito movimentado e as áreas que permitiam você ver o carregamento e descarregamento de navios já não estão disponíveis.  Tentamos mas não tivemos acesso a nenhuma área com vista para o embarque e desembarque de navios.

Voltando à estrada, "enrolamos o cabo" para ganhar tempo. A BR-277 é uma estrada boa, mas a viagem melhora muito quando pegamos a PR-508, saindo da rota dos caminhões graneleiros.

 A PR-508 ladeia o Parque Nacional de Saint Hilaire/Lange. Pouco trânsito e dá para desenvolver bem até chegar em Matinhos. Em Matinhos pegamos a PR-412 que nos leva até o Ferry-Boat na travessia Caiobá-Guaratuba. Bem divertido.

A PR-412 muda de nome para SC-415 na fronteira dos dois Estados. Essa SC-415 vai nos levar à encontrar a BR-101, Rod. Gov. Mário Covas, na altura de Garuva(SC).

Precisando abastecer e fazer uma pausa, seguimos na BR-101 até na altura de Piraberaba(SC). Paramos no Posto Zandoná 11 para lanche e reabastecimento.

Mais à frente saimos para a Rodovia SC-108, Rodovia do Arroz, que nos levou até Guaramirim(SC), dalí a SC-108 nos leva até Blumenau num trânsito de fazer inveja à Hora do Rush. Puro teste de resistência.

Blumenau é uma cidade super agradável. Ótima gastronomia e um clima ameno. Boas lojas. Povo hospitaleiro.
Ficamos hospedados no Hotel Mansiones, bem perto da Prefeitura. Alí perto temos boas lojas e um Shopping Center.

Link para o vídeo desse trecho:

SRR - DIA 3 - MORRETES a BLUMENAU

SRR - DIA 2 - ITU a MORRETES

Dados Técnicos:

Saída: Itu - Destino: Morretes - Distância: 449 kms

Paradas: Tapiraí(SP), Registro(PR), Portal da Graciosa 

Saindo de Itu(SP) pegamos a SP-075 em direção à Sorocaba(SP). Como estávamos próximos à São Paulo, estrada com entrocamentos um pouco complicados e alto trânsito. Próximo à Sorocaba saimos da SP-075 e pegamos a SP-270, Rod. Raposo Tavares, que contorna Sorocaba. Da SP-270 pegamos a SP-264 e logo depois estávamos na SP-079 que, a partir de Tapiraí(SP) vira uma Serra feita para motociclistas. Aí é só alegria até a SP-079 nos colocar na BR-116, a temida Regis Bitencourt, na altura de Juquiá(SP).

Nesse trecho tive meu quase encontro com um urubu. Fica aí o link para quem quiser ver: O Urubu Maldito

Na SP-079 paramos para descanso e um lanche na Cabeça da Anta (e pela quantidade de adesivos de Moto Clube, todo mundo para lá).

Já na BR-116, paramos em Registro(SP) para abastecimento e outra esticada nas pernas. Coisa rápida. No entrocamento da BR-116 com a PR-410 fica o Portal da Graciosa.

Uma parada para fotos e seguimos  rumo a Morretes. A Serra tem grande parte em calçamento e bloquetes. Em dias de chuva, esqueça. Não dá para passar. É sabão puro.

Morretes estava em festa.  De 30 de Abril a 11 de Maio estava acontecendo a Festa Feira, que objetiva divulgar e promover o Artesanato e a Agricultura local. Conseguimos uma Pousada que nem vale a pena indicar. Preço não muito caro, mas bem acima da qualidade ofertada. Dona Lourdes, a proprietária até que é simpática.

Link para o video desse trecho: 
SRR - DIA 2 - ITU a MORRETES

SRR - DIA 1 - BH a ITU

Dados Técnicos:

Saída: BH - Destino: Itu (Hotel Ibis) - Distância: 590 kms

Paradas: Oliveira(MG), Três Corações(MG),  Atibaia(SP) 

E lá vamos nós. Tudo pronto, marcamos de nos encontrar num posto na saída de BH. 

Quando chegamos lá, Gilberto e eu, tivemos a grata satisfação de encontrar com Nabil (Gerente da Triumph BH) e Gribel(parceiro de muitas viagens). Foram lá para se despedir e desejar boa viagem. Bacana demais.

Depois, já com Ronaldo e Heloísa conosco, pegamos estrada. Como já citei em um outro Post, precisamos estar preparados para tudo. Já na saída, perto de Itatiaiuçu(MG), uma neblina de fazer gosto. O tempo esfriou mais ainda. Hora importante para se usar o colete de visualização.

Seguimos a BR-381 Fernão Dias com paradas em Oliveira (Graal), Três Corações (Venda do Chico) e no Frango Assado(Atibaia).
Dali saimos da BR-381 e pegamos a SP-348 Rod. dos Bandeirantes até Jundiaí. Então pegamos a SP-300 que nos levou até Itu(SP).
Essa última, muito movimentada, com trânsito bem mais pesado.

  Para registro, está aí nossa chegada no  Hotel Ibis, em Itu(SP).




Para quem quiser ver, segue o link do vídeo do primeiro dia
SRR - DIA 1 - BH a ITU

PREPARANDO AS ROTAS E O GPS

Aqui vão algumas pequenas dicas, fruto da minha experiência com viagens e gps.

• Não importa a quantidade de dias, sempre faça a rota separada por trecho/dia. Variantes de um trecho  (trechos alternativos) merecem construções distintas. Um arquivo GPX terá vários trechos dentro dele.
• Use como título de cada trecho o seguinte macete: I ou V (dependendo se é trecho de ida ou volta); Numeral 1,2,3 para a sequência dos trechos; Use letras a, b, c, para trechos alternativos. Exemplo: I1.BH a Caratinga; I1a. BH a Caratinga via OPreto; I1b. BH a Caratinga via Bom Jesus; I2. Caratinga a Gov Valadares; V1. Gov Valadares a Ipatinga; V2. Ipatinga a BH
• Salve o Arquivo GPX da Rota no Cartão de Memória. A cada trecho, faça a importação só do trecho para a memória interna do GPS. Com isso você vai ter mais memória disponível e o GPS não vai demorar a apresentar a atualização da rota (se a memória interna estiver cheia ele fica lento). Apague o trecho usado anteriormente da memória do GPS. Caso precise dele de novo, ele estará disponível no Cartão de Memória.
• Depois que tiver construído sua rota (eu construo a minha no MAPSOURCE ou às vezes no BASECAMP, ambos da Garmin), você precisa OTIMIZÁ-LA. Se colocou uma cidade intermediária ao destino daquele dia/trecho, o GPS vai lhe enviar PARA DENTRO daquela cidade, normalmente no ponto central da cidade (aqui em BH é a Pça Sete). Isso não nos interessa. Então, após concluir a rota, volte nos pontos intermediários e construa pontos onde você efetivamente vai parar (Postos de Gasolina, Lanchonetes) ou vai passar. Para isso, crie um ponto de rota na estrada e o nomeie de PASSAGEM DE CARATINGA, por exemplo. Isso evita de o GPS lhe mandar para o centro da cidade ou, se você não obedecê-lo, ele ficar recalculando achando que você está perdido.
• Na construção da sua Rota, em cada trecho/dia, planeje paradas a cada 200 km para abastecimento e descanso.
• Na cidade onde for pernoitar, já coloque um hotel como destino, mesmo que não vá ficar nele. Caso haja algum problema e você termine rodando à noite, pelo menos você já tem uma opção de hospedagem, para o caso de estar extremamente cansado.
• Sempre que tiver um IBIS no local de pernoite, opte por ele. Todos os Hoteis IBIS são planejados próximos à Shooping Center ou alguma outra estrutura de alimentação e comércio. E muitos deles ficam próximos à rodovia. Você não terá muito trabalho para entrar e sair da cidade, o que adianta bem a viagem.

PREPARANDO AS MALAS E A MOTO

Antes de falar em viagens propriamente dito, vale a pena dizer dos preparativos. Se eu gosto de saber como as pessoas se prepararam, talvez exista alguém que se interesse também pelo tema. Se não tiver, já preparei esse tópico separado dos outros, é só pular.

A meteorologia dá o tom da viagem. Pode não prever chuva mas pode acontecer de uma variação térmica muito grande. Fique atento. Quanto mais tempo na estrada, mais variações de clima.

Levar muita roupa não dá. Minhas viagens de 4 dias, 1 semana, 15 dias, 1 mês(*) ou o resto da vida (quem dera...) são sempre com a mala do mesmo tamanho. Então vamos lá:

1- Para a estrada:

• Conjunto de Cordura(**), com uma calça adicional(bkp)
• Duas bermudas de ciclismo
• Dois conjuntos Segunda Pele. Um mais para verão e outro meia estação
• Duas Luvas Segunda Pele (Verão e meia estação).
• Duas Luvas de Couro (Uma Verão e outra Impermeável)
• Duas balaclavas (uma Termo Dry e outra Verão)
• Dois Shemagh(***)  e dois lenços bandana de algodão
• Quatro meias sendo duas mais grossas (meião até joelho)
• Uma bota impermeável/respirável.
• Uma capa de chuva (blusa e calça) (Mesmo que não chova, serve para o frio)
• Um colete de Resfriamento e outro tipo Marca-Texto(tem verde limão ou laranja cone)
• Capacete Escamoteável ou Fechado Tipo Off Road e mais um Goggle c/ duas lentes.
• GPS com mapas e POIs atualizados e as rotas já instaladas, intercomunicador, Celular, Filmadora, Guia 4 Rodas, CNH e Doc Moto, Cartão Seguradora.
• Mochila de Hidratação ou Bolsa de Hidratação se seu conjunto tiver compartimento.

2- Para os passeios:

• 2 Calça/Bermuda (1 bkp). 4 cuecas (2 bkp) 
• 4 camisas Dryfit manga longa (2 bkp). 2 Manga Curta (1bkp). 4 meias (2 bkp)
• 1 colete Pena de Ganso (ou forro lã de vidro) (bkp). 1 bermuda algodão para dormir
• Boné, calção de banho, Tênis, Alpargatas ou Sandália fechada, Havaianas
• OBS: Tudo que for backup (bkp) você faz um embrulho apertado e coloca no fundo da mala. Leve sempre roupas escuras (cinza, azul marinho, preto) que não mostram tanto a sujeira. Roupa muito colorida vai "cansar seu visual", principalmente nas fotos.

3- Necessaire Moto/Motociclista:

• Kit reparo de pneus, ferramentas p/troca de pneu, lâmpada e fusíveis reserva.
• Amarradores, Aranha, Silver Tape, pedaços de arame.
• Limpador para Viseira (a base de silicone com repelente de poeira e água)(****)
• Higienizador para capacete, botas, calça e blusão (solução bacteriana diluida) (****)
• Óculos bkp (se vc tem correção visual) e óculos escuro
• Sorine à base de Cloreto de Sódio. Colírio
• Remédios de uso contínuo e mais: Neopantol (assadura), Nebacetin (picada de inseto), Analgésico potente (Tylex, Toragesig ou outro), Protetor UV 50, Gel para torcicolos.
• Desodorante, dentifricio, escova de dentes, sabonete, cortador de unha, etc.
• Saco de Dormir, Carregadores Celular, GPS, Intercomunicador, 

4- Os asteriscos:

(*) - Viagens acima de 20 dias pedem pneus, pastilhas e óleos novos. Alinhamento e balanceamento dos pneus. Revisão feita, se estiver próxima.  20 dias vezes 400 km por dia dá 8 mil quilômetros. Não é pouco não. Se tiver com um pneu meia vida, guarde-o para colocá-lo novamente na moto quando voltar de viagem. Leve também um par reserva de pastilhas de freio. Coloque na bagagem uma barraca. Pode acontecer de não ter onde dormir e a barraca ajuda muito.

(**)- Conjunto de Cordura: Gosto dos que vêm com forro impermeável. A impermeabilização no próprio conjunto (os de Goretex, por exemplo) acabam se perdendo com as lavagens e o conjunto não é tão respirável quanto um que tenha a impermeabilização no forro. Esses com forro impermeável/respirável podem ser lavados à vontade. Basta tirar o forro e as proteções.

(***) - Pesquise na internet (youtube) os Shemaghs. Não é à toa que todo Tuareg usa. Ele mantém o seu pescoço protegido e hidratado. Os demais lenços secam com o vento. Aí você transpira mais e molha o lenço. O vento seca, você transpira, o vento seca, você desidrata. Além disso os Shemaghs têm muitas outra vantagens que você vai descobrir. Acredite em mim.

(****) - Vou fazer um Post só sobre esses dois produtos que você pode fazer em casa.

Esqueci alguma coisa? Me lembre. Não coloquei algo fundamental, comente. Tem alguma dica, coloque nos comentários.

Tem uma coisa que gosto de fazer e deixo aqui a dica: Na viagem, a meteorologia pode mudar. Deixo numa sacola, bem à mão, alguns itens que podem ser necessários trocar durante o dia: outro conjunto de luvas, forro impermeável do Conjunto Rallye, capa de chuva, outra balaclava e luva segunda pele, colete de resfriamento e colete de sinalização para o caso de neblina ou noite. Se saio com dia frio e ele esquenta, se saio com ele quente e começa a chover, ou tenho que pegar noite, tudo o que preciso para a mudança de situação está na sacola.